terça-feira, 24 de janeiro de 2017

HARMONIA - Tempo não apaga amizades, fortalece

Cláudio Messias*

Por esses quase 47 giros de calendário a cada 9 de fevereiro o blogueiro rodou por chãos desse planeta, principalmente a trabalho (considerando que vida de pesquisa científica também, e principalmente, é trabalho). E em cada local frequentado, novas amizades. É certo que no caminho há, inevitavelmente, o avesso do amigo, mas isso faz parte da vivência social, seja qual for a cultura envolvida.

Interessante é analisar que as amizades mais sólidas não são pré-concebidas. Não escolhemos aqueles que são, hoje, nossos melhores amigos. A amizade sólida, pois, é maturada pelo tempo, pela vivência e, em muitos casos, pela sinceridade com que o amigo nos trata. Amigo que é amigo fala a verdade, por mais que essa seja sinônimo de dor aos ouvidos. 

Acontece que verdade vinda de amigo sincero é lição de vida, é aprendizagem. Entendê-la como ofensa será indício de que a relação sólida de amizade pode não ter a fundação imaginada.

Ainda trago algumas amizades advindas da infância. Desnecessário citar nomes, mas quando reencontro, nem que seja virtualmente, pelas redes sociais, um amigo do jornalismo que há alguns anos encontra-se atuando no Vale do Rio Branco, próximo a São Paulo, é como se tivéssemos passado apenas algumas horas sem nos falarmos. Exemplo, também, de amigos que se encontram em Rondônia, fora do país, cujas existências nos fazem refletir a partir de suas ausências...

E há aquele amigo que mora na mesma cidade que você, mas a rotina diária nos afasta. E quando o reencontramos, apertamos as mãos e damos o abraço fraterno, igualmente transparece que não ficamos tanto tempo assim distantes. Há, nesse reencontro, uma energia positiva que dá razão à condição de amizade legítima.

Em muitos dos reencontros que temos com amigos do peito a confidencialidade é tamanha que basta uma simples sensação de que o parceiro ou a parceira não está bem, emocional ou profissionalmente, por exemplo, para que igualmente fiquemos mal. Ou, ao contrário, quando vemos que o amigo do peito está bem, emocional ou profissionalmente, nos sentimos igualmente felizes.

De tão próximos e confidentes, alguns amigos evoluem as relações inter-pessoais para relações conjugais. Blogueiro e esposa, por exemplo, primeiro experimentaram, lá pelos idos de 1989, uma amizade profissional, no mesmo ambiente de trabalho, para depois solidificar a amizade ao ponto de surgir um namoro, que dois anos e meio depois tornou-se noivado e, outros dois anos e meio depois, casório. E já se passaram 23 anos de casamento, e 28 de amizade.

Aquele ano de 1989 foi emblemático para as amizades do blogueiro. Se temos, na memória, amigos advindos da primeira infância, depois da escola e da universidade, também somamos, os homens, as amizades de experiências como a passagem pelo Exército. E cumprir com o serviço obrigatório do Tiro de Guerra 02-046, em Assis, é uma dessas partes da memória que nos faz recordar o quão amargo era estar lá, à época, e o quão saudoso é, hoje, resgatar os registros de um tempo que obviamente não volta.

Formávamos a Primeira Turma em 1989, sob o comando do então sub-tenente Barcarolo. Algumas dezenas de jovens com idade entre 19 e 20 anos e, hoje, centenas de histórias adultas, quase idosas, para contar. 

Compromisso com a pátria concluído naquele 19 de novembro, dia de formatura, e, depois, cada um seguindo uma trajetória, sendo uns para a eternidade (três infelizmente faleceram), outros para a privação de liberdade e uma ampla maioria para a constituição de vida social, digamos, normal.

Alguns reencontros, ocasionais, sempre ocorreram. Esporadicamente,  um ou outro ex-atirador especulava sobre um churrasco que registrasse 5, dez, 15 ou vinte anos desde a formatura do serviço militar obrigatório. Meras especulações, até o ano passado. Sim, em 2016 uma rede social fez reunir parte dos integrantes da Primeira Turma de 1989. Grupo criado no Whatsapp e, enfim, a iniciativa de viabilizar o tal churrasco.

Blogueiro estava em Campina Grande quando, em maio, ocorreu o primeiro churrasco oficial. Foi o maior de todos, e talvez um dos mais importantes. Quase todos estavam lá, à exceção daqueles que, pela distância, estavam impossibilitados. E, depois disso, outros reencontros, digamos, gastronômicos, foram feitos, coincidindo com períodos em que o blogueiro encontrava-se em Assis.

Como ocorre em todos os grupos sociais formais, também os grupos de Whatsapp têm desencontros - para não dizer desavenças. Situações de vida social, ou seja, de ambientes em que vivem e convivem cabeças que - o que é normal - pensam de modo díspar. Contudo, mesmo nessas circunstâncias sobressaem as amizades sólidas. O que não significa dizer que ocorram ou nasçam inimizades. Os grupos é que vão sendo moldados por peças cujos encaixes coincidem. E, novamente infelizmente, tem sempre uma peça ou que não se encaixa ou que simplesmente resiste a encaixar.

Reencontros dos atiradores daquela Primeira Turma revelaram, nesses últimos meses, bons cozinheiros. O próprio blogueiro ofereceu aos amigos um prato que aprendeu a produzir em Campina Grande, ou seja, o arrumadinho de carne-de-sol. Depois, o xará Cláudio comandou uma pizzada no fogão a lenha da mesma casa do blogueiro, mostrando toda a habilidade que desenvolvera no período em que foi proprietário de uma padaria na vila Xavier. Na sequência, Agnaldo Cicciliato, o Paul Catella, serviu uma peixada em seu rancho, em Porto Almeida, seguido por Carvalho, um hoje paulistano que veio à Sucupira do Vale recepcionar os amigos na casa de seu pai, Sérgio, na Vila Xavier, com um churrasco (convenhamos que o folgado só ofereceu o local, ficando o controle sob os cuidados dos amigos). O mesmo Ciciliato Paul Catella viria à casa do blogueiro e, no fogão a lenha, prepararia uma rabada (ui!) inigualável. Completando o ciclo da comilança, uma costelada foi conjuntamente organizada na chácara de Fernando, apelidado irônica e carinhosamente (????) de Maconha pelo grupo.

Todas essas experiências de comilança fizeram expandir as amizades. Os tradicionais Clubes do Bolinha deram espaço ao ingresso das esposas, noivas, namoradas e amásias. Famílias reunidas, histórias e mais histórias para contar e relembrar. E, claro, novas histórias para registar, algumas delas impublicáveis.

E nem vem ao caso entrar nos detalhes dessas histórias, fator que os causos cá registrados no blog darão conta de relatar futuramente. O que merece registro, mesmo, é o espírito de união desse grupo. Basta um membro dar dica de um tipo de reencontro, com cardápio específico, e lá estão, em maioria, os ex-atiradores reunidos. Via de regra, cada um leva um fardo de latinha de cerveja e ajuda, em vaquinha, a rachar a despesa do cardápio escolhido.

O mais interessante nessa união de amizades é que muitos de nós ficamos "colegas", e não amigos, no Tiro de Guerra, ou seja, até nos encontrávamos ou nos conhecíamos de vista pela cidade, sem as profundas paradas para atualizar conversa. Mas, nos tornamos amigos do peito agora, passadas duas décadas e meia desde o cumprimento ao serviço militar obrigatório, em com ideias como a que programa para 2019 uma grande festa de comemoração coletiva aos 50 anos dos membros da turma, à exceção de Ciciliato, o velho, que já terá 51.

Blogueiro não tem dúvidas de que a harmonia que une esse grupo advém não só da relação de cada um dos ex-atiradores, mas, principalmente, da vivência entre as famílias. Aqueles que têm filhos pequenos os trazem ou levam às confraternizações, e essas crianças ou jovens já identificam e cumprimentam nominalmente aos amigos do pai. Um tipo de liberdade de convivência que se vê em uma família. Aliás, compomos a Família Atiradores da Primeira Turma de 1989, e isso é fato.

Blogueiro ouve dos filhos, hoje com 20 e 21 anos de idade, que ao final de cada festança feita cá em casa a única conclusão a que chegam é que o Grupo TG 1989 consegue "ser mais tonto do que o grupo de jovens amigos deles". E como é bom ser tonto nessa vida! Falar besteiras, contar causos, recordar histórias com aumento pela mentira boa, sempre com muita, mas muita risadaria. Risadas deliciosas como a que Fábio Carvalho, o Negrete, dá, fazendo-nos rir por seu jeito de rir.

E se há histórias de 1989 até 2016, também há os causos que surgiram exatamente em 2016. Charlão - que virou Charlote, marca de pinga - e seu tombo, em apagão, da banqueta no dia da pizzada, mico pago em frente à filha e à esposa Sheila, mesma ocasião em que apavorou o coração de cindy, a gata (felina mesmo) da casa do blogueiro que encontrava-se no cio. Somado a isso, a garrafa de vinho trazida por Penachini e que até hoje continua praticamente intacta, dada a "qualidade" da bebida. Ainda, a cachaça vinda de Recife e que segundo Fernando é água com açúcar, e não pinga. E, mais recente, a pizza de amendoim, que deveria ser confete.

E já que o assunto é mais recente, nesse último sábado o blogueiro deu a ideia para um reencontro entre amigos, para acender o fogão a lenha e marcar o derradeiro evento dessas férias de janeiro, antes de retornar para Campina Grande. Cardápio sugerido: pizza. E lá veio Cláudio e suas abençoadas mãos de pizzaiolo, servindo-nos com seu jeito humilde e carismático, na companhia da esposa Selma.

O resultado desse reencontro o blogueiro registra em 'dropes', ou seja, pequenos excertos em forma de, digamos, notícias curtas, abaixo. Comprovando que o tempo não apaga as amizades sólidas; ele as torna ainda mais fortes.

Ficando o registro de quem, pela distância, não pode estar conosco. Volpini e família, em Rondônia; Mansano e namorada, em Ribeirão; Deco e família, em Sampa; Negrete e família, também em Sampa. Além de outros ex-atiradores, como Moreno, cujos contatos perderam-se nos últimos meses. Todos guardados em nossas lembranças e nossas considerações, e no espírito de uma Família TG 1989 que as desavenças não irão separar.

PIZZADA DO CLÁUDIO-40
Local: Casa do Messias
Data: 21 de Janeiro de 2017, 21h00
Presentes: Messias, esposa e filhos; Cláudio e esposa; Silveira e esposa; Fernando e esposa; Ciciliato, esposa e filha; Vandão, esposa e filhos; Ferraz e Igors/esposa; 


ATUALIZAÇÃO
Alguns tópicos dos dropes, abaixo, foram atualizados pelo blogueiro. Correções feitas, as informações estão mais, digamos, precisas. Com o acrescentar do causo do reencontro "A ida dos que não foram", referente a um churrasco marcado e desmarcado, mas que acabou acontecendo.

LISTA DE COMPRAS
A ideia de fazer um reencontro na casa do blogueiro foi sugerida na terça-feira da semana passada. O cardápio - pizza - foi aprovado coletivamente e começaram os contatos. Cláudio, o pizzaiolo oficial do grupo, elaborou a lista de compras e pediu ao blogueiro para pegá-la em sua empresa, a CertifID, que fica na rua André Perine.

LISTA DE COMPRAS II
Cláudio é um pizzaiolo que faz pizzas deliciosas, mas tem preconceito com a própria grafia. Pediu, pois, para uma das filhas, a linda Maria Eduarda, que trabalha consigo na empresa, para que passasse a limpo a lista dos ingredientes que deveriam ser comprados no supermercado. Aparentemente, contudo, o garrancho estava feio de ver. A mocinha não entendeu direito a letra do pai!!!

LISTA DE COMPRAS III
A letra da mocinha é redondinha, legível. Letra de boa aluna, com grafia perfeita. Mas, na hora de o blogueiro comprar os itens, problemas. E lá vai diálogo Messias>Cláudio via Whatsapp. Em vez de 50 e 60 gramas, respectivamente, de peito de peru e presunto, 500 e 600 gramas. Sim, nem a filha entendeu direito a letra do pai, que como escritor é um excelente pizzaiolo!

MICO
Blogueiro tinha, entre os itens para as pizzas doces, a indicação de comprar "confetes". Não esses artigos de carnaval, mas, aquele tipo de doce que, à base de chocolate, é colorido e encontrado em supermercados que não fazem restrição a determinadas marcas. Como o supermercado escolhido foi o Max, claro que lá não há a opção dos "Confetes" originais, mas o 'genérico' "Disquetes", da Dori.

MICO II
Um pacote com 400 gramas de Disquetes era praticamente o dobro do que Cláudio havia listado como necessário. E o blogueiro, então, avistou pequenos pacotinhos, menores, de "disquetes". Pegou três e, assim, atendeu à quantia listada pelo pizzaiolo.

MICO III
Quando todos já estavam com as respectivas panças cheias das pizzas sabores calabresa, carne-seca e califórnia, já então servidas, vieram as pizzas doces. A primeira, de morango (e bota morango nisso), a segunda de brigadeiro e a terceira... de confete, ou seja, disquete.

MICO IV
Eis que Cláudio, o pizzaiolo, pergunta ao blogueiro: "Messias, tens certeza de que 'isso' aqui é disquete?". E não, não era. Os tais pacotes pequenos eram de disquetes, mas tinham na embalagem, entre parênteses, a descrição "amendoim". Amendoins com cobertura doce, coloridos, bem diferentes dos, digamos, disquinhos de chocolate. Sarro total, clima maravilhoso entre amigos, mas ninguém comeu um pedaço sequer da pizza doce de... amendoim.

AMNÉSIA
O combinado nos jantares feitos pelo Grupo TG (Tudo Gordo, menos o Cláudio) é que cada um leve o que bebe e, ao final, juntamos as notas fiscais com tudo o que foi gasto dividimos pelo número de ex-atiradores presentes. No caso da pizzada, dinheiro de pinga, pois para cada família o custo saiu por R$ 33, ou seja, valor menor que o de uma pizza dessas de supermercado, que vêm em bandeja de isopor e algumas vezes derretem no esquecimento junto ao forno.

AMNÉSIA II
Mas essa história de cada um levar o que bebe rende porres históricos. Afinal, os mais controlados até que levam um fardo de latinha de 350 ml, mas sempre há os que acrescentam mais algumas latinhas avulsas, "para completar". E é nesse tipo de vibe que saem episódios como o protagonizado por Fernando.

AMNÉSIA III
Nosso popular Maconha, que é uma figura queridíssima por todos, bebeu a própria cota de latinhas, entrou nas "para completar" alheias e ao final estava tão ou mais louco que o Batman e a Liga da Justiça inteira. Ao ponto de, no dia seguinte, acionar amigos como Cláudio e Evandro e perguntar se havia pago a própria parte quando do rateio das despesas.

AMNÉSIA IV
Sim, havia pago. E, inclusive, tinha ido embora. Isso mesmo, Fernando não se recordava sequer de como havia indo embora às 2h30 da madrugada de sábado, horário em que a pizzada foi encerrada.

MARCA REGISTRADA
Há meses o Grupo TG 1989 busca uma identidade visual para registro de suas atividades, digamos, gastronômicas. Várias foram as ideias, mas, como são muitas as cabeças pensantes - e não pensantes -, difícil um consenso.

MARCA REGISTRADA II
Blogueiro, ao editar as fotos para esta postagem, resolveu criar uma marca d´água, ou seja, um selo de identidade. A alusão a TG como sendo sigla, em vez de Tiro de Guerra, Tudo Gordo, é inspirada numa brincadeira que o ex-atirador Volpini faz desde o início. Sempre que entra no grupo de Whatsapp Volpini, que está em Vilhena, Rondônia, solta um "Tudo Gay".

MARCA REGISTRADA III
Um ex-atirador chamou o blogueiro no reservado e perguntou de que se tratava o tal "1989 kcal/h". Ouviu que a brincadeira é uma alusão à quantia de calorias que o grupo consome por hora a cada reencontro, arredondando para o ano de 1989. O amigo encerrou a conversa com um "tá certo", que deu a sensação de que continuou não entendo a piada...

BATISMO
Igors Janson não fez Tiro de Guerra com a Primeira Turma. Mas é primo de Ferraz, a lenda, e desde o segundo semestre do ano passado tem participado das nossas comilanças. Sexta passada, claro, foi convidado e lá esteve, levando o primo e acompanhado da simpática esposa.

BATISMO II
Entre as intermináveis histórias contadas por Vandão, o Vamp, Igors encanou com as tais mordidas no couro cabeludo de que, por diversas vezes, em vários encontros, os ex-atiradores reclamavam. Vandão, então, disfarçando, fez que iria simular e vapt! Lascou a famosa mordida na farta cabelereira de Igors. A diferença é que dessa vez não arrancou sangue.

SAIDEIRA
Engana-se quem pensa que o blogueiro despediu-se do "Grupo Tudo Gordo, Menos o Cláudio" com a pizzada. Como ninguém é de ferro, a saideira está marcada para essa quarta-feira, à tarde, no Bar do Seo Luiz, na Vila Ribeiro. Esposas já combinaram de levar os maridos, para evitar que, ao final, motoristas fiquem perdidos perto da linha férrea ou em vez de vir para a Santa Cecília sigam para Cândido Mota.

AUSÊNCIAS
Não puderam comparecer à pizzada os ex-atiradores César, Penachini e Palma. O primeiro resolvia questões familiares e o outro honrava um compromisso sério: o aniversário da esposa. E Palma tinha compromissos familiares. São esperados, juntamente com demais que não puderam comparecer ou não souberam do reencontro, em ocasião futura. Que pode ser uma comideira no rancho de Ciciliato Paul Catella.


CAUSO - O reencontro da Primeira Turma do TG 1989, ano passado, no Tênis Clube, deu combustível para a organização de um evento maior, ainda em 2016. Ficou, então, decidido que todos, com as respectivas famílias, participariam de uma grande festa no dia 30 de dezembro. Seria, primeiramente, um jantar dançante no próprio Tênis, cujos custos, rateados, começariam a ser cobertos com arrecadação iniciada ali por volta de setembro. Motivos diversos levaram ao esfriamento da ideia e, por fim, o dia 30 de dezembro passou sem que a grande festa fosse realizada. Acontece que em dois dos reencontros de comilança o chefe da turma, Barcarolo, foi convidado e lá esteve. Um encontro no Tênis, em maio, e outro na chácara de Fernando, com a costelada, em setembro. Nesse último Barcarolo foi informado de que haveria um jantar dançante em dezembro e, em seu discurso (blogueiro o tem gravado em video, mas precisa de um tempo para editá-lo e, assim, postá-lo cá nesse espaço) enfatizou a importância de, apesar do tempo, o clima de família que reina no grupo fazer-nos tão unidos. O tempo, então, passou e alguns reencontros do grupo aconteceram. Mas um, justamente em dezembro, antes do Natal, chegou a ser marcado, ocorreria na casa do blogueiro, mas de última hora, pelos velhos motivos de uma cabeça nem sempre pensar igual à outra ou às demais, foi cancelado mais em cima da hora ainda. E naquela manhã de quinta-feira anterior ao Natal o blogueiro, aproveitando que a casa havia sido preparada para a festa que não mais ocorreria, foi ao açougue Bom de Carnes e buscou pequenas porções de carne e linguiça para assar só com a família mesmo. E no açougue reencontrou com Barcarolo, que com seu jeito sereno, sábio, cumprimentou e, não obstante, perguntou: não é por esses dias que aquele maravilhoso grupo de vocês se reunirá, com a vinda do pessoal que está longe? (tio Barca, como diz Ferraz, referia-se a Volpini, que está em Rondônia, programou a viagem de vinda, mas, por investimentos feitos na clínica da esposa, que é fonoaudióloga, adiou a viagem para 2017). Blogueiro deu sorriso amarelo, desconversou e disse que, sim, a grande maioria estava vindo para Assis passar as festas de fim de ano com as respectivas famílias, mas nada comentou sobre a festa do dia 30 de dezembro, cancelada. Na continuidade da conversa, então, Barcarolo ratificou o quão bonito acha que esse Grupo TG 1989 é e que sempre que for convidado para as nossas festanças, irá. Mal sabia ele que horas antes uma dessas festanças havia sido cancelada, sem que, contudo, que a beleza do grupo a que se referia e refere perca em legitimidade. Isso porque o blogueiro, depois, chegou em casa, foi para a churrasqueira e, apesar de a estrutura para receber 30 a 35 pessoas, iniciou os preparos para um almoço simples, só com a esposa e os filhos. É justamente aí que encontra-se a beleza do grupo a que Barcarolo se referia. Um recado no Whatsapp e Cláudio, o xará, Nugget, disse que antes de ir embora daria uma passada para um abraço de final de ano. O chamei, então, para almoçar conosco. Minutos depois Silveira também diz que dá uma passada, para desejar boas festas. Em seguida, Ciciliato faz o mesmo. Blogueiro, então, sugere que cada um traga cerveja e um quilo de carne. Antes das 15h00 a churrasqueira assava carne e a geladeira servia cerveja para quase a totalidade do grupo que antes havia especulado fazer a despedida de 2016 naquele mesmo dia. São circunstâncias como essa que fazem esse grupo tão especial. Circunstâncias que fazem valer a pena cada esforço, nosso, aqui em casa, para receber os amigos. Circunstância como a que mobiliza esposa e filhos, que quando ajudam na faxina anterior e posterior a cada festança, sempre dizem, de coração: "meu, vale muito a pena fazer tudo isso!". Eis, pois, o sentido pleno da nossa Família TG 1989.


FOTOS GERAIS DOS REENCONTROS



Urso, no inverno, hiberna com reserva de gordura. Esse time aí de
cima tinha exemplares que resistiam ao frio de 12 graus. E
tomando algumas geladas. E sem blusa!

Ciciliato Paul Catella não resistiu e pegou a espingarda
de matar veado. Apenas perdeu-se com tantos
alvos à sua frente, saltitantes.


Um brinde à safra de jabuticabas temporanas
que chegaram em janeiro.

Igors no comando da foto e a filhinha de Vandão Vamp imaginando o que esses caras
falam tanto e de que riem tanto!

Cláudio Xará Nugget com a massa de pizza à mão e os demais com seus respectivos
adereços de alumínio igualmente às mãos!

Reencontro emocionante com Barcarolo, o homem que nos ensinava que
havia perigo eminente de guerra.

Camisa do Timão que Silveira presenteou o anfitrião blogueiro,
vinda diretamente de uma loja infantil, com tamanho P.
Assinaturas dos amigos mais importantes e quadro sendo
confeccionado.

Silveira e suas selfs, que tanto nos ajudam! Ele e seus óculos Umber Vision.

Primeiro reencontro da turma, no Tênis Clube. Tempo bom, sem intrigas.

Blogueiro ao lado de um cara muito especial, xará: Cláudio
Ferraz, uma figuraça que tem a consideração unânime do grupo.

Alegria total, especialmente com a presença de Charlão, cara 100%
que nos alegra com suas tiradas inteligentes.

Registro da presença de Penachini, em dezembro de 2017, momento
ímpar que rendeu até biquinho de Silveira.

Aí o blogueiro anfitrião cuida da churrasqueira, bebe mais que as visitas e
dorme. Não sem ser tirado por Ferraz, a lenda.


Blogueiro anfitrião no churrasco que, reunindo esporadicamente
ex-atiradores em dezembro de 2017, encerrou
o ano em alto astral.




3 comentários :

vaiterquesaltar disse...

Cara você é demais, belo texto show de bola, excelente anfitrião

vaiterquesaltar disse...

Cara você é demais, belo texto show de bola, excelente anfitrião

Blog do Messias disse...

Show de bola conjunto, Evandro!!!!! Essa turma é boa demais!