domingo, 2 de agosto de 2015

PERSONAGENS - Atlético Assisense 1x0 Tanabi - O jogo da classificação


Fica a sensação de que diretoria e comissão técnica do Atlético Assisense tinham a certeza da classificação para a Segunda Fase. Nesse domingo a torcida foi apresentada aos novos uniformes, padronizados, do Falcão do Vale. Ao padrão dos grandes clubes, mesmo os repositores de bolas estavam devidamente trajados.

Mesmo as bolas precisam de cuidados, como calibragem, rodízio de uso e armazenamento adequado.

No aquecimento, teste de força ao goleiro Augusto, um dos responsáveis pelo excelente saldo de gols do Falcão do Vale.

Formar uma torcida organizada significa chegar à conclusão de que, apesaro dos resultados, positivos ou adversos...

... a presença nas arquibancadas tem de ser permanente, nem que um projeto seja frustrado ou as derrotas prevaleçam...

... pois no futebol, a derrota de hoje representará a base do trabalho inicial que no futuro fará toda a diferença. Vencerá, pois, aquele que souber entender os motivos de eventuais derrotas.

Aquecimento dos jogadores de linha e a agradável harmonia de cores dos novos uniformes do Atlético Assisense: profissionalismo.

Os novos uniformes de treino trazem a cor predominante azul celeste, da bandeira de Assis: a cidade muito bem representada em suas cores legítimas.

NINHO VAZIO - Duas semanas atrás o blogueiro registrou o ninho de coruja com quatro integrantes: mamãe e três filhotes. Hoje havia somente dois pequenos seres por lá. Ou um dos bebês perdeu a hora na balada de sábado à noite ou, naturalmente, virou presa na cadeia alimentar. E quanto à mãe, certamente estava em busca de seres vivos que, abaixo na cadeia alimentar, saciariam a fome desses dois aí da foto.

Essa princesinha foi ao estádio acompanhada da família e destacou-se, muito mais do que pela beleza e pela delicadeza, pela forma educada com que agraciou a todos com sua presença.

Em campo os jogadores do Atlético Assisense davam provas de que formam uma família específica: a família que faz do Falcão do Vale "Um Clube de Paz".

Essa dupla não perdoa ninguém; nem o blogueiro, a quem esses dois pediram a foto.

Já disse isso aqui, nesse espaço, e vou repetir quantas vezes for necessário: respeito sobremaneira esse profissional da fotografia. Trabalhamos juntos por mais de três anos e meio, cumprindo pautas das mais malucas. Na semana reencontrei Lúcio Coelho em um supermercado da cidade. Prosa rápida, mas com a sensação, sempre, de que esse carinha é meu irmão de alma. Eis um voluntário do jornalismo, que igualmente sacrifica horas que poderiam ser dedicadas à família, em casa, para registrar o formal e o informal dos jogos de futebol...

... um profissional que fala através das imagens que captura através das lentes. E o que é melhor: todos entendem, sem exceção.

Na execução dos hinos Nacional e de Assis, formação em respeito aos símbolos maiores da Nação e do município.

Alguns amigos de imprensa esportiva de outras cidades e regiões não entenderam a mudança de ângulo na posição de respeito à execução dos hinos no jogo de suas semanas atrás, entre Atlético Assisense e Fernandópolis. Falha do blogueiro, que não explicou que o hasteamento das bandeiras Nacional, do Estado de São Paulo e do município de Assis ocorre, agora, atrás do gol de fundo estádio Tonicão. E determina o protocolo que, em sinal de respeito, deve-se ficar de frente para esses símbolos oficiais.

Essa figura é conhecida das gerações que hoje têm entre 40 e 50 anos de idade. Mais precisamente, aqueles que frequentaram os antigos cines Pedutti e Regina. Foi, lá, porteiro, mas também já atuou na cidade como gráfico e frentista, entre outras funções. Simpatia em pessoa. O blogueiro o conhece enquanto pai de Juceli, amigo de infância, na Santa Cecília, nos tempos de Clybas. Juceli, famoso pelas danças de passinhos nas extintas danceterias O Porão e Metrô, hoje encontra-se na região de Bauru, dedicando-se, com competência, à pintura artística comercial.

Cada vez mais a entrada dos trios de arbitragem, em jogos no Tonicão, provoca calafrios. Nesse domingo, mais uma atuação desastrosa.

Frequentar as arquibancadas do Tonicão proporciona situações interessantes: as pessoas se reencontram, se cumprimentam, mesmo, muitas vezes, não sabendo os nomes umas das outras. Todas, unidas em torno da mesma força positiva, especialmente quando vem a vitória do time que representa as cores da cidade. Enfim, o blogueiro não sabe o nome da figura aí, da foto. Mas o reconhece como um dos torcedores mais faladores da arquibancada.

Essa dupla não faz distinção e comparece ao Tonicão independentemente do clube que esteja jogando. Cultura da paz.

A torcida organizada prenunciava a felicidade pela classificação antecipada do Falcão do Vale.

Público feminino é presença efetiva nos jogos do Atlético Assisense

As famílias de quero-quero que habitam o gramado do Tonicão são, sempre, um espetáculo complementar.

Quis o destino que esse cidadão fosse bancário, e não jogador de futebol profissional. Edmar Frutuoso, o eterno Zico da Santa Cecília, é um intelectual do futebol. Sabe muito. Nem sempre agrada a todos com as análises sábias que faz. Mais um do bando que fala de futebol e via de regra desagrada àqueles que supõem entender de futebol. Figura humilde, nota 10. E um craque do passado no futebol amador de Assis.

Mateus Aguiar não marcou, de novo, na décima sexta rodada, mas ainda assim é artilheiro da Segundona 2015. Nesse lance, acertou um sem-pulo que teria endereço certo, não fosse o zagueiro.

Os gestores públicos de Assis devem sentir vergonha com cenas como essa, que ofuscam a questionável necessidade de pintura de um estádio Tonicão sem cobertura, que expõe aqueles que pagam ingressos a sol e chuva. No caso de hoje, sol. E que sol!

E se havia sol forte, havia sede. Reidratação junto ao banco, com palestra rápida do técnico Seixas. E o homem estava bravo hoje!

Esses carretos com jogadores do Tanabi foram frequentes no primeiro tempo inteiro. Como o gol do Atlético Assisense saiu a 28 segundos do tempo tempo, na etapa complementar o número de carretos diminuiu consideravelmente.

.E quem via essa cena, do jogador fora de campo, imaginava haver algo realmente grave. Em questão de segundos, lá estava ele, pedindo para voltar. E parecia sério. Só parecia.

Jogadores mirins experimentaram entrar em campo com o Atlético Assisense e testemunhar um pouco da realidade do futebol profissional.

A criançada, porém, quando depara-se com uma figura dessas, assusta. Eita visual estranho esse, do goleiro do Tanabi.

Concentração total do garotinho, com olhar fixo naquilo que rolava dentro de campo.

E a estrelinha da manhã de domingo reluzia simpatia na arquibancada do Tonicão.

Houve momento em que era melhor ajeitar os óculos, pois o gol não saía.

Chapéu do tipo Rexona: cabe não só mais um debaixo dessa sombra,

Havia, nesse domingo, quem estivesse preocupado com o comportamento do torcedor-símbolo do Falcão do Vale: ele vociferou 'apenas' durante 89 minutos durante o jogo.

Reflexão acerca dos fundamentos de um jogo em que Atlético Assisense e Tanabi não saíam do 0x0, no primeiro tempo

Cadeira de plástico não substitui, em conforto, um colo.

Tudo combinando.

Acredite, isso aí foi uma bronca.

Na saída para os vestiários, no intervalo, o treinador do Tanabi quis 'proteger' o árbitro das críticas do preparador físico do Atlético Assisense. De tão errado... 


... quase entrou nos vestiários do adversário.

Eis, de novo, a princesinha.

O garotinho também não queria perder nenhum lance do jogo.

O blogueiro mirou o figuraça de chapéu, mas o foco pegou o torcedor de fundo.

José de Camargo é o responsável pelo projeto que trouxe a Cultura AM de volta às transmissões de jogos no estádio Tonicão. Competência total.

Intervalo de jogo é momento de tirar os olhos do gramado e priorizar o refresco.
Olhar fixo do garotinho...

Presença feminina abrilhantando as arquibancadas do Tonicão.

Comer pipoca dá água na boca...

... mas o sal que tempera a pipoca...

... se levado aos olhinhos...

... provoca irritação. Uma das cenas mais lindas já registradas pelo blogueiro no Tonicão. Crianças abençoadas.

No intervalo o instrumento ficou ali, abandonado.

Não, os jogadores não encolheram. Eram os atletas mirins, fazendo um confronto no intervalo. No lance acima, em vez de falta, na realidade o atacante caiu ao tentar chutar a bola que, em muitos casos, tem quase a atura dos joelhos da criançada.

Basta o público sair, no intervalo, e lá chegam os pombos.

Alguém arriscaria pedir um pouco desse sorvete?

Pense num grupo barulhento...

Da série "é o blogueiro quem está fotografando a lente do ósculos da moça ou é a lente dos óculos da moça que está refletindo o blogueiro?".

Figuraça o goleiro do Tanabi, com um visual...

... que passaria despercebido, não fosse o zoom.

Goleiro de corte de cabelo irreverente, barba descolorida, mas um preciso passe de bola, que lançava o ataque do Tanabi.

A língua maldita da arquibancafda dizia que era para combinar cabelo, barba e camisa.

Quinze dias se passaram e o céu, com a sujeira do ar, seco, já não estava tão azul.

Detalhes burocráticos que antecedem as substituições de jogadores. Alterações têm de ser formalizadas ao quarto árbitro.

Calor, sede, uma pausa para refresco e lá foi o técnico Seixas para uma conversa ao pé de ouvido.

Todas as gerações reunidas em torno de um só objetivo: prestigiar o Falcão do Vale.

A Polícia Militar enfim trocou a proibição de entrada dos radinhos de pilha pela orientação para que os aparelhos não sejam arremessados em campo.

Estética é importante: tirar cravo do nariz e garantir o bronzeado das pernas.

Figuraça anunciava que no período da tarde os ingressos para o derby estariam à venda na internet. Brincadeira, claro.

Público feminino cativo nos jogos do Atlético Assisense.

Aqui, o quero-quero acha que é jogador.

Aqui, o quero-quero não quer mais ser jogador.

.Aqui, o quero-quero faz o que jogador não consegue.

Sim, nem toda a organizada agita durante 90 minutos.

As placas de madeira continuam firmes e fortes.

E, claro, são muito bem organizadas e cuidadas.

Força e fé, eis o segredo do Falcão.

Gabi, torcedor que também frequenta o Tonicão para prestigiar o futebol de
Assis, disse que assistirá ao derby na portaria, exatamente na separação entre os dois setores das torcidas dos times llocais.

E a pergunta é: pode isso, Arnaldo?

E Arnaldo responderia que a regra é clara: "se isso pode, pode tudo".

O árbitro da partida é engraçado. O lance que originou o atendimento ao goleiro Augusto resultou de choque, na pequena área, de um jogador do Tanabi. Foi dado escanteio, e não falta no goleiro do Atlético Assisense.

Foi a gota d´água para o técnico Seixas, que costuma não reclamar de arbitragem e separa seus jogadores de confusões. Afinal, a falta no goleiro Augusto, não assinalada, proporcionou cobrança de escanteio, ao Tanabi, nos acréscimos. Na ocasião até o irreverente goleiro adversário foi pra área. Sem sucesso.

De novo, ver essa cena da Polícia Militar atrás do quarteto de vermelho remeteu a uma imagética situação que faz jus a um dos brados geralmente atribuídos a juízes de futebol.

Uma equipe vencedora tem de saber ganhar e perder. Sempre, agradecendo pelo apoio da torcida. Blogueiro é fã desse coletivo de garotos. Que seja abençoada a trajetória de cada um, pelo que fazem em prol do nome da cidade de Assis.

Na saída do Tonicão, reencontro do blogueiro com Carlos Antunes, o Boi, que presidiu o Atlético Assisense até o ano passado. Família reunida e o reconhecimento de que, apesar das dificuldades históricas, o Falcão do Vale jamais desativou. E, hoje, está pelo terceiro ano consecutivo na Segunda Fase.



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