segunda-feira, 3 de agosto de 2015

EU, DA ESCUTA - A rodada que derrubou paradigmas



CREDIBILIDADE
Durante a transmissão de Grêmio Prudente x Vocem, nesse sábado, o jogador Muraro, do time de Assis, interagiu com a equipe de esportes da rádio Comercial 1440 AM, de Prudente. Mandou abraço, pelas mídias sociais, e deu recado aos companheiros que foram ao Prudentão. Muraro recupera-se de lesão e demonstra sua preferência quando o assunto é ouvir jogos realizados fora de Assis.

PROFISSIONALISMO
Cidades que estão há anos disputando as competições intermediárias do Campeonato Paulista dão demonstrações claras de que estão anos-luz à frente da imprensa esportiva de Assis. Nessa manhã de sábado, por exemplo, mesmo o José Bonifácio já estando eliminado na Segundona 2015, duas rádios daquela cidade foram ao estádio Alfredo de Castilho narrar para sua torcida o vexame de mais uma goleada sofrida. A reportagem de campo da rádio 87,9 FM, de Bauru, descreveu como constrangedora a cena de os colegas de rádio esportivo visitantes demonstrarem no semblante a vergonha pelo desempenho da equipe de sua cidade natal.

ESSA TV TEM...
O jogo foi em Bauru, território que faz da TV Tem uma legítima TV comunitária bauruense - com o desconforto de fazer com que a população compreendida pelas milhares de pessoas residente em outras cidades da mesma área de cobertura tenha de tolerar programação jornalística que em nada tem a ver com seus cotidianos -, mas o repórter Alexandre Azank conseguiu entrar no Tem Notícias 1.a Edição desse sábado, ao vivo do estádio Alfredo de Castilho, sem lances relacionados aos 8 gols que o Noroeste aplicou sobre o José Bonifácio. O jogo havia acabado fazia alguns minutos. Feriadão, pelo jeito, desfalcou a equipe técnica dessa afiliada da Globo que fica atrás, no Oeste Paulista, de retransmissoras de Record, Bandeirantes e SBT. Isso, se não ficar atrás das próprias TVs comunitárias de Bauru.

ESSA TV TEM... II
Nesse ano, quando da conquista do título sul-americano pelo Bauru Basket, no Rio, o mesmo Azank foi a estúdio, imediatamente após retorno da cobertura feita em ônibus de torcedores bauruenses, e relatou, primeiro, as experiências de viagem. As imagens da partida ficaram igualmente a posterior. Igualmente, agora, os gols dos 8x0 de sábado, do Noroeste, foram ao ar nessa segunda. Como diria Tião Carreiro, tem banana comendo macaco nesse tipo de trabalho jornalístico que, primeiro, mostra a versão do repórter para, depois, no dia seguinte, dar foco naquilo que as câmeras registraram, ou seja, a imagem.

ESSA TV TEM... III
No início da semana passada, mais uma pisada na bola da afiliada da Rede Globo em Bauru. A afiliada simplesmente ignorou o encerramento dos Jogos Regionais realizados em Osvaldo Cruz. Tudo bem, a cidade-sede fica na área de cobertura da TV Fronteira que, por sinal, é infinitamente mais competente em jornalismo que a TV Tem. Mas, a emissora de Bauru precisa se dar conta de que Marília, Assis e Ourinhos, que ocuparam os cinco primeiros lugares na classificação geral dos Jogos, pertencem à sua área de cobertura. Logo, se a TV Tem não dá conta de cobrir essas áreas e prioriza essencialmente o que ocorre no terreiro chamado Bauru, que passe a bola para a TV Fronteira. A região inteira agradeceria, e muito, pois há mais identidade regional com Presidente Prudente do que com Bauru.

9X0?
O placar online da agência Futebol Interior espelhou-se nas falhas do placar online da Federação Paulista de Futebol nessa manhã de sábado. Quando o jogo Noroeste x José Bonifácio estava 4x0 para os mandantes o placar da FI marcava 9x0. A equipe esportiva da 87,9FM, de Bauru, ironizou a situação, especulando que os colegas de jornalismo esportivo de Campinas pudessem, à base da ação mítica de gurus, estar antevendo o resultado final. E não é que a provisão errou só por um?!

VERGONHA
Fazer rádio-escuta em jogos da Segundona rende jus ao enunciado popular de que "Deus dá o ouvido, mas cobra caro por isso". Na sexta-feira, uma emissora de rádio da região de Rio Preto citava veladamente o poder financeiro de um clube do Grupo 1, prenunciando que de uma forma ou de outra a referida agremiação estaria na Segunda Fase. Dinheiro não faltaria. Claro, os cofres cheios não seriam usados para pagar somente os salários do próprios jogadores que, por sinal, não têm futebol no pé para sequer, hoje, compor o G-4. Fácil, nesse caso, recordar o que Brito Júnior profetizou, ao vivo, na TV Record, quando do lançamento, dez anos atrás, do projeto Rumo à Liderança: "dinheiro não será problema", afirmou, em bancada, o apresentador. Sobrou dinheiro, faltou competência. E via de regra a história se repete, agora  no futebol.

BAIXARIA
E no universo das especulações sobre mala-branca, no final de semana, aquele comerciante de Tanabi que diz ter cheque a ser compensado por clube de futebol voltou a bradar. Diz que os R$ 5 mil que estariam girando em incentivo por vitória ou empate por aí ajudariam a compensar o prejuízo com o cheque devolvido.

MUITO BARULHO...
A reportagem de campo da rádio Difusora AM, de Fernandópolis, fez um barulho danado, sexta-feira, quanto a uma possível atribuição de autoria do nono gol do Fefecê que não fosse para Henrique Coelho. Alguém teria visto o quarto árbitro Marciel Luis Biava Córdova ser informado pelo árbitro Leonardo Vinícius Pereira assinalar gol para outro atleta. E os radialistas compraram tanto a ideia que passaram a pressionar para que a autoria fosse dada a Henrique Coelho, que assim se aproximaria de Aguiar, do Atlético Assisense, na artilharia da Segundona.

... POR NADA.
Bastaria o plantão esportivo da emissora de Fernandópolis atentar-se a detalhe do placar online da Federação Paulista de Futebol que, em tempo real, mostrava o nono gol como sendo de Henrique Coelho. Isso, muito antes de o jogo terminar e haver especulação, entre os reservas do Fernandópolis, acerca da troca de autoria formal do gol.

O QUE É ISSO?
Após o jogo Noroeste 8x0 José Bonifácio o repórter de campo da rádio 87,9FM perguntou a Capixaba, destaque do time da casa, o que seria "aquilo" feito no cabelo. O jogador respondeu que tratava-se de um trevo de quatro folhas, para dar sorte na reta final da Segundona. Convenhamos, o artista do corte não deve ter sido muito feliz no resultado final, digamos, da 'obra'.

MEA CULPA
O blogueiro afirmou, cá, que o segundo critério de desempate, depois do número de vitórias, é o fator gols marcados. Não. É saldo de gols. Antes, o critério de gols marcados tinha mais peso no Campeonato Paulista, mas, evidenciou-se que quando se tem saldo de gols cruzam-se o que há de positivo em gols marcados e o que há de negativo em gols sofridos. Clube, pois, com melhor saldo de gols tem, necessariamente, equilíbrios na defesa e no ataque.

LIMPEZA À VISTA
Ninguém falou nem comentou nada, mas uma decisão da Federação Paulista de Futebol foi tornada pública, no site da instituição, no dia 21 de julho. Nela, são ratificados os critérios de eliminação - e consequente rebaixamento - de equipes que disputam ou disputaram o Campeonato Paulista em todas as suas divisões. Não são citados clubes, mas sabe-se do caso do Cotia, que desde que enfrentou o Atlético Assisense, em 2013, já não tinha estádio e mesmo assim avançou para a Série A-3, até cair, no TJD, nesse ano.

LIMPEZA À VISTA II
O Cotia, conforme ratificado pela Federação, estará de volta à Segundona em 2016. E nisso a nota é clara. Mas, lá pelas tantas o comunicado tornado público duas semanas atrás afirma que no caso da Segunda Divisão, por tratar-se do fundo do poço do futebol paulista, um clube rebaixado volta a disputar a mesma divisão no ano subsequente. Esse tipo de enunciado mexeu com a imaginação. Afinal, se não houve, ao menos até o momento, clube rebaixado na Segundona, para que e por que citar essa divisão?

LIMPEZA À VISTA III
É fato, entre aqueles que frequentam semanalmente os corredores da Federação Paulista de Futebol, que o presidente Reinaldo Carneiro Bastos vai reestruturar o Campeonato Paulista em todas as suas divisões. Só não o fez em 2015 porque a fórmula de disputa atual ainda é herança maldita de seu antecessor Marco Pólo Del Nero, o homem que hoje pisaria até no inferno, menos em território europeu ou norte-americano, onde poderia ser preso comandando a CBF. Paulistão com jeitão de que voltará a ter a Divisão Intermediária, unificação das atuais A-2 e A-3, e a Segunda Divisão. Vinte clubes na A-1, trinta na Intermediária e outros trinta na Segundona.

ZERO À VISTA
O Osvaldo Cruz tende terminar a Primeira Fase da Segundona devendo pontos na tábua de classificação. Hoje com 3 pontos, depois de ter perdido 9 no TJD, o clube dá indícios de continuar utilizando jogadores, sim, federados na FPF, mas, sem inscrição para a disputa do campeonato. Na sexta-feira, nos 9x0 sofridos ante ao Fernandópolis, somente três atletas apareceram na súmula com o status de 'profissionais'. Os demais estão inscritos para as disputas dos torneios Sub-15 e Sub-13.

ZERO À VISTA II
Na súmula do jogo o árbitro Leonardo Vinícius Correia registrou que 11 jogadores do Osvaldo Cruz foram listados sem o devido registro profissional. O técnico Marco Antônio Ciriaco assinou termo responsabilizando-se pela irregularidade. Pelo Regulamento, um árbitro não pode impedir que uma agremiação cumpra o jogo sem comprovação documental dos atletas listados. É preciso, apenas, que haja número suficiente de atletas. Os trâmites de análise documental são, posteriormente, encaminhados ao TJD.

 ZERO TOTAL 
Na goleada Fernandópolis 9x0 Osvaldo Cruz ocorreu algo que o blogueiro ainda não havia registrado nos 30 anos em que atua no jornalismo esportivo. Não houve aplicação de cartões, nem amarelos, nem vermelhos. E foi, ainda, um dos jogos menos faltosos dos últimos anos: 14 no total, sendo 9 cometidas pelo Osvaldo Cruz.

ESPIONAGEM
O árbitro Márcio Henrique de Gois também visualizou objeto voador não identificado sobre o estádio Alfredo de Castilho, sábado pela manhã. Relatou em súmula que um drone sobrevoou o gramado, a uma altura muito próxima, mas sem interferir no jogo.

LEGIÃO
O árbitro Cássio Zancopé voltou a ser escalado. No sábado, atuou no confronto Olé Brasil 6x0 Desportivo Brasil, no estádio Palma Travassos, em Ribeirão Preto. Quinze dias depois de passar por Assis no desastroso Atlético Assisense 1x1 Fernandópolis.

LEGIÃO II
Nesse jogo em Ribeirão Preto Zancopé registrou, em súmula, de forma no mínimo estranha a justificativa para os acréscimos dados ao final do confronto: recuperação do tempo perdido. Vai saber...

MENOS É MAIS
Nesse jogo apitado por Cássio Zancopé o Desportivo Brasil listou apenas 12 jogadores para o confronto com o Olé Brasil. Apenas, pois, uma opção no banco de reservas, queimada aos 24 minutos do segundo tempo.

MENOS É MAIS II
O Bandeirante contou com um jogador a mais nesse domingo, na derrota para o América (2x0). Tinha, dessa vez, duas opções no banco de reservas. Caíque, de novo, entrou como titular, e na posição de origem: o gol.

 MAIS É MENOS 
Alef, porém, fará com que o Bandeirante volte a ter apenas uma opção de banco na décima sétima e penúltima rodada do returno. Ele foi expulso aos 38 minutos de jogo, por discordar da arbitragem. Arremessou a bola ao gramado e teorizou a atuação do árbitro : "vocês são muito fracos". Na saída, ainda repetiu ao quarto árbitro: "vocês são muito fracos, arrombado do c*ralho". Coisa feia não ter a segunda prova, garoto.

MULTI
Logo aos 15 minutos do jogo Guarulhos 1x4 São Bernardo, sábado, o massagista do São Bernardo foi expulso. O motivo: ao ser solicitado para atendimento a uma atleta da própria equipe, dirigiu-se, dentro de campo, a um jogador adversário e declamou o seguinte poema: "sai daqui, c*ralho, vai tomar no seu c*".

MULTI II
Só que no intervalo de jogo o tal do massagista teve a cara de pau de voltar a campo. Foi treinar o goleiro reservas do São Bernardo, mas não escapou ao olhar atento do árbitro Luciano Alves de Lima, que reiterou a determinação por sua saída definitiva de campo.

DETALHES
Luciano Alves de Lima não gostou do estado do gramado do estádio Antônio Soares de Oliveira, em Guarulhos. O árbitro relatou, em súmula, "gramado ruim, terreno irregular e com muita areia para tentar corrigir as imperfeições".

ATAQUE PESSOAL
Tem jogador de futebol que gosta de ser mais engraçado do que a piada. No jogo Suzano 0x3 Manthiqueira, Felipe, do Suzano, aos 32 minutos do segundo tempo, não concordou com falta marcada pelo árbitro Marcos Santos da Silva Gonçalves. Pegou a bola e chutou onde? Sim, em cima do árbitro. Claro, foi expulso. E, depois, ainda anunciou: "vou te pegar, pois agora é pessoal". Para sentar em cima, concluiu: "você acabou com o jogo, seu safado". Quatro minutos depois foi o Manthiqueira quem acabou com o jogo, fazendo o terceiro gol que fechou a vitória.

TUDO ERRADO
Parece haver recomendação da Federação para que os árbitros registrem, a partir de agora, em súmula, as condições das praças esportivas que recebem jogos da Segundona. Em Suzano, o estádio Francisco Marques Figueira não escapou do olhar atento do árbitro Marcos Santos da Silva Gonçalves. No item "observações eventuais" do jogo Suzano 0x3 Manthiqueira está anotado: "estado de terreno, bom; instalações, boa (sic); conduta das equipes: União Suzano, ruim".

TUDO ERRADO II
Marcos Gonçalves teve motivos a mais para registrar ocorrências em súmula. Segundo ele, não houve execução do Hino Nacional, descumprindo, por parte do Suzano, o que determina lei estadual. Além disso, a maca entregue para atendimento eventual a atletas lesionados não encontrava-se em condições de uso. Pior, não havia ambulância no estádio, o que atrasou o início da partida.

 MAIS ERRADO AINDA 
Para completar a lambança em Suzano, faltando um minuto para terminar o jogo um gandula foi expulso e acabou engrossando a súmula. O motivo: direcionou-se ao árbitro assistente e construiu o enunciado, digamos, delicado de "tá impedido, bandeira, marca essa porr*, c*ralho". Suzano, pelo jeito, querendo uma sessão do TJD só pra ele.

ADEUS VIOLA
O atacante Viola não foi listado para o jogo Taboão da Serra 0x0 Mauaense.

MORDAÇA
O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza expulsou três jogadores nese confronto em Taboão da Serra. Dois atletas do Mauaense e um do Taboão ganharam o cartão vermelho reclamando da arbitragem. Vale ressaltar que o número de cartões vermelhos consta no Regulamento como critério de desempate e, portanto, numa dessas a agremiação envolvida pode, ao final de uma fase, ficar fora da classificação por essa, digamos, bobagem. E o blogueiro não está falando de bobagem por parte somente dos jogadores. Tem muitos árbitros excessivamente zelosos quanto à questionável lei do silêncio dentro dos gramados.

IRONIA CARA
No caso da expulsão do jogador Luiz Carvalho, do Mauaense, houve reclamação do atleta, mas o mesmo perdeu a razão quando, contestando uma marcação de Marcelo Souza, aplaudiu a decisão. Como já tinha cartão amarelo, foi expulso logo a 8 minutos do segundo tempo.

PÓS-JOGO
Já o jogador Vitor Hugo, do Taboão, foi expulso depois que a bola já tinha parado de rolar. Dialogou com a arbitragem e, como já tinha recebido cartão amarelo aos 48 minutos do segundo tempo, ou seja, um minuto antes do encerramento do jogo. Os dois cartões, em súmula, constam como tendo origem em reclamações.

LEI DO SILÊNCIO
O árbitro também não aceitou as argumentações do preparador físico Aldo Cavalari Ricardo, do Atlético Assisense. No intervalo do jogo contra o Tanabi, no estádio Tonicão, ele reclamou com o intocável árbitro sobre o show de pancadas protagonizado por jogadores do Tanabi sobre os assisenses, sem punição por parte da arbitragem. Foi afastado pelo técnico Carlos Alberto Seixas, mas, ao menos aparentemente, o árbitro não gesticulou caracterizando sua expulsão. Na súmula, consta a retirada do preparador físico do jogo.

NÃO BATE
O blogueiro continua achando muito suspeita a anotação de faltas que consta em súmulas. Até hoje, nenhuma anotação feita pelo Blog, em partida disputada no Tonicão, bateu com o que saiu em súmula. Nesse domingo não foi diferente. No controle do blogueiro o Atlético Assisense cometeu 17 faltas, enquanto na súmula esse número é de 20. Já o Tanabi cometeu 24 faltas no olhar do blogueiro, ante 14 que estão em súmula. Jogo, pois, com 44 faltas, mas 34 registradas formalmente.

NÚMEROS
O blogueiro anota seis quesitos em todas as partidas que 'cobre', no Tonicão: Faltas, impedimentos, chutes a gol, cabeceios em gol, escanteios, jogadas de linha de fundo. Metodologia de análise técnica de um jogo assimilada do saudoso Jairo dos Santos, nos tempos em que esse era comentarista, e crítico, dos jogos do Vocem, nos anos 1990.

NÚMEROS II
Nesse domingo o Atlético Assisense chutou cinco vezes em gol, finalizou com dois cabeceios, construiu quatro jogadas de linha de fundo, cobrou onze escanteios e não protagonizou impedimentos. Já o Tanabi chutou a gol duas vezes, não cabeceou em gol, foi à linha de fundo com jogadas duas vezes, colocou o ataque em impedimento uma vez e cobrou 11 escanteios. Falcão do Vale superior em todos os aspectos, fazendo jus ao resultado de 1x0 que o classificou para a Segunda Fase.

CORONELISMO
Vencer o eliminado e em crise Bandeirante não tem sido, nessa Primeira Fase, mérito algum. Mas, o técnico do América, José Carlos Pereira Neto, viu no segundo gol de seu time, fechando o placar desse domingo, motivo para hostilizar, pasmem, a torcida de seu próprio clube. Isso, depois de uma semana em que seu clube quase perdeu o mesmo jogo por WO, devido a irregularidades sanitárias no estádio Teixeirão, em Rio Preto.

CORONELISMO II
Neto, segundo consta em súmula, comemorou o gol virando-se para a torcida e dizendo "chupa seus filhos da put*, aqui é fod*". Foi expulso e, sentando em cima, saiu pelo centro do campo de jogo, mesmo sendo advertido para se retirar sem atravessar o gramado. Não sem antes soltar a pérola de que "eu não vou sair por fora, não, porque eu sou o presidente e mando aqui, vocês são muito fracos e eu vou falar com o coronel Marinho que vocês são muito ruins eu vou fud*r vocês com ele". A retórica é sempre a mesma: quem conhece coronel Marinho sabe que eventual telefonema saído de Rio Preto, se é que existiu, tocou, tocou, tocou na sala do presidente da Comissão de Arbitragem. Enquanto isso, América dependendo de milagre para classificar, mesmo depois dos 2x0.

REDUNDÂNCIA
O árbitro Valdir Aparecido Montrázio definiu assim a vitória do já eliminado Amparo sobre o Palmeirinha (0x1), nesse domingo, no quesito justificativa de acréscimos: "acréscimos devido a substituições, atendimento a jogadores lesionados e perda de tempo". Perda de tempo...

SINÔNIMO
O jogador Marcos Antônio foi expulso pelo árbitro José Roberto Marques por um motivo irreverente. Ter colocado a mão na bola, tudo bem. Mas, a definição quanto ao risco das consequência do lance é que marcou. Diz o árbitro, em súmula: "reincidência em tocar intencionalmente com a mão na bola, impedindo, dessa forma, um ataque prometedor". Não seria promissor, professor?

SINÔNIMO II
Marcos Antônio recebeu os dois únicos cartões amarelos do jogo Elosport 0x0 Inter de Bebedouro. Amarelo logo a 1 minuto do segundo e vermelho aos 16 minutos finais.

FORA
Demorou, mas aconteceu. Amargando a pior campanha da Segundona 2015 o ECUS, de Suzano, não foi a Santos enfrentar a Portuguesa Santista nesse domingo. Perdeu por WO e, assim, deve ser eliminado da competição pelo TJD. O outro time de Suzano, homônimo da cidade, já havia sido punido com o mesmo WO, mas por motivo diferente, no primeiro turno: não ter estádio em condições de receber jogos.

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