MISTÉRIOS
O Bandeirante tentou acionar o
Vocem no TJD, na semana passada. Ficou somente na tentativa. Não conseguiu
cobrar o clube de Assis pela duplicidade de inscrição do jogador A.S.S. O atleta
apareceu com um registro no jogo contra o Presidente Prudente e com outro no
confronto seguinte, nas duas primeiras rodadas da Segundona 2014. Perda de, no
mínimo, 6 pontos. Desde que o TJD tivesse acatado a denúncia e submetido-a a
apreciação. Não foi o que ocorreu.
MISTÉRIOS II
O que surpreendeu a todos foi a
passividade do Presidente Prudente diante dessa situação. Afinal, o clube
prudentino foi derrotado naquele confronto inaugural do campeonato, contra o
Vocem, e poderia, no TJD, obter os 3 pontos, já que saiu de campo derrotado.
Vale ressaltar que foi o mesmo Presidente Prudente quem denunciou o Osvaldo Cruz,
que anteontem perdeu 6 pontos no Tribunal de Justiça Desportiva. Na prática,
mesmo com esses novos 3 pontos, o time prudentino não atingiria a pontuação
mínima de 13 pontos, obtida pelo Atlético Assisense, para chegar à Segunda
Fase.
MISTÉRIOS III
O Bandeirante, que não teve
denúncia acatada pelo TJD, venceu o até então invicto Grêmio Prudente, em pleno
estádio Prudentão, na última rodada (1x2). E, com isso, ficou na segunda
colocação isolada do grupo 1, carimbando passagem para a Segunda Fase, na bola. E eu continuo
não acreditando nem um pouco nesse TJD.
LÓGICA
Lá no primeiro turno eu postei,
aqui nesse espaço, que um clube precisaria de 13 pontos para passar para a
Segunda Fase. Alguns ‘desinteligentes’ questionaram, nos comentários, esse
cálculo. A esses acéfalos, uma recomendação: observem a pontuação dos clubes
que classificaram como quartos colocados. E, a partir de agora, passem a
entender melhor o que é a Segunda Divisão. Eu, de meu humilde lugar, cubro esse
torneio, como jornalista, desde 1985.
TRANSPARÊNCIA
A viagem do empresário que detém
a condição de patrocinador máster do Atlético Assisense a Birigui, na penúltima
rodada da Segundona, teria sido decisiva para que o projeto rumo à Segunda Fase
do torneio fosse remodelado. Sem verba sequer para o jantar, no retorno, os
atletas, que calaram a boca de muitos críticos – inclusive, a minha -,
conquistaram o placar que deu a classificação. Isso sem contar o ônibus que,
quebrado, quase não chegou para o confronto contra o Bandeirante naquele
histórico 2x3.
APOIO
Quem trabalha com honestidade vê
o retorno chegar. É sob essa premissa que a cervejaria Malta está retornando o
apoio comercial ao Atlético Assisense. A empresa, que patrocinou o projeto do
Falcão do Vale em 2004, voltará a expor a marca no uniforme do clube que
representa a cidade há ininterruptos 13 temporadas. Com isso, haverá alterações
na composição das marcas que estampam o uniforme na Segunda Fase.
NA BOLA
Meus amigos que viram os dois
times de Assis jogarem em Birigui, Osvaldo Cruz e Presidente Prudente não têm
dúvidas sobre aquela agremiação que, na bola, encantou aos olhos. Assim como
ocorreu nos dois derbys de Assis, o Falcão do Vale tem um futebol que agrada a
quem entende de futebol. Pena, porém, que mesmo sob o comando do experiente e
reconhecidamente competente Tupãzinho, tenha tropeçado diante de adversários
frágeis, inferiores. Pontos a corrigir na Segunda Fase.
RETORNO
A Segunda Fase da Segundona
começará no dia 16 de julho, e não no dia 12. A correção foi feita pela
Federação, nessa semana, de maneira a contemplar os clubes que têm condições de
receber jogos principalmente à noite. Continua não sendo o caso dos dois clubes
de Assis, que mandam jogos no vergonhoso Tonicão, inacabado desde a
inauguração.
PANO PARA MANGA
O TJD ainda terá mais uma sessão,
antes de entrar em recesso para a Copa. Os suspeitos membros do tribunal máximo
da Justiça Esportiva paulista se reúnem para o desfecho da Primeira Fase da
Segundona, semana que vem. Há quem garanta que pode haver novidades, de maneira
a alterar, ainda mais, a composição dos grupos já estabelecidos. Será¿
JOGO SUJO
Aqui, na Paraíba, o campeonato
local ainda desenrola. O meu Campinense sofre para chegar ao quadrangular
final, enquanto o rival Treze só é salvo pela matemática. Exemplos crassos de
como, na Justiça Comum, enfiar o futebol profissional em um mar de lama.
Situação muito parecida com a que vejo na minha Assis em 2014. Vergonhoso.
CARAS NOVAS, IDENTIDADES VELHAS
O Atlético Assisense deve realizar eleições nesse dia 13. Uma sexta-feira 13. Data bem à altura de um pleito feito
sem divulgação, às escuras, e que deve repetir as mesmas figurinhas carimbadas
dos últimos anos. Como se as vergonhas de 2014 não tivessem servido de exemplo.
Que a nova diretoria, sob a égide de patrocinador, tenha ao menos
profissionalismo, quesito que faltou, e muito, nesse primeiro semestre do ano
na agremiação que há mais tempo representa Assis.
FATALISMO
Torço, em Assis, pelo Atlético
Assisense, e isso jamais escondi. De tudo que há de mais podre no futebol
profissional de minha cidade natal, o Falcão do Vale ainda guarda o que há de
menos carnificina. Isso, contudo, não faz com que eu concorde com o modelo de
gestão do clube. Nem no futebol varziano vi o que protagonizou a diretoria do
clube nessa temporada da Segundona 2014. E olha que considero-me parceiro dos
diretores do CAA. Sou, pois, torcedor. Mas, não calo e não escondo.
FATALISMO II
Para a Segunda Fase da Segundona
2014 muita coisa terá de mudar para que o Atlético Assisense classifique.
Agremiação que está sem pagar salários não pode ter diretor que, na falta de
comida na mesa de jogadores, poste fotos de soberbas férias pelo Nordeste do
país. Tem banana comendo macaco, como diria Tião Carreiro, nessa história toda.
E ninguém precisou me dizer. Eu vi nas redes sociais.
AMIZADE
Meu amigo André Amaral, chefe
maior do Globoesporte.com, torcerá contra o Atlético Assisense na Segunda Fase
da Segundona. Nascido em Mauá, ele é torcedor do Mauaense, que está no grupo 8,
junto com o Falcão do Vale. Ano passado, André amargou a eliminação já na
Primeira Fase. Que fique na Segunda em 2014, pois, pelo jeito, a primeira vaga
do grupo ficará com o Grêmio Prudente.
NO AR
Nesse dia 17 retorno a Assis, em
voos da companhia aérea Azul. Passo os feriados de Corpus Christi (nacional) e
de São João (aqui, em Campina Grande), com a família. Comprei a passagem de
ida, descendo em Presidente Prudente, há mais de um mês. E não atentei ao
detalhe de que no dia 17 a Seleção Brasileira faz o segundo jogo na Copa. E
justo no horário em que estarei no
trecho Petrolina>Belo Horizonte.
NO AR II
O alento é que as aeronaves da
Azul têm sinal, ao vivo, da Sky. Desde que funcione, essa opção de sintonizar,
em tempo real, os canais abertos possibilitará que a aeronave acompanhe o jogo
da Seleção. Tenho dúvidas, pois em meus dois últimos voos as aeronaves Embraer,
no trecho Petrolina>BH, estavam sem sinal da Sky.
POSIÇÃO
Alguns torcedores do Vocem
cobraram para que eu pegasse leve no comparativo entre o futebol do outro clube
de Assis, que retornou em 2014, e o Falcão do Vale, ativo desde 2001. Recusei,
pois, como torcedor, vejo mais futebol em meu clube. E, nessa hora, sou
torcedor. Gosto de futebol jogado. E, claro, reconheço que só estamos na
Segunda Fase, sorrindo, tendo o lamento choroso do Osvaldo Cruz, que em campo
foi mais time na Primeira Fase.
VELHOS TEMPOS
Reencontrei, aqui em Campina
Grande, o zagueiro Márcio Alemão, do Campinense. Defensor do Marília na década
de 1990, ele é, hoje, um dos líderes da Raposa na cidade. E deverá, aposentado,
aqui continuar, cuidando das categorias de base. Bons ares para o Atlético
Assisense, brasão que detém a simpatia de Alemão, futuro diretor de futebol
daqui.
FOLGA
Alemão não reclama da falta de
parada do Campeonato Paraibano para a Copa. Lamenta, mesmo, que não haja espaço
para curtir o Maior São João do Mundo, festa popular que reúne mais de 100 mil
pessoas por dia no Parque do Povo, no centro de Campina Grande. O zagueiro do
Campinense queria, mesmo, é forrezerar.
CRÉDITO ZERO
Externei para a ouvidoria e não
escondo de ninguém. Não confio mais nos boletins financeiros das partidas do
Campeonato Paulista. Depois dos ingressos ‘brancos’ protagonizados pelo meu
Atlético Assisense no segundo derby contra o Vocem, passei a olha com
desconfiança sobre o que é declarado como público oficial de jogos,
principalmente pela Segundona.
FIASCO
Mas, se o que a Federação
Paulista de Futebol diz ser sério, as bilheterias dos estádios da Segundona
mostram que o torneio é um fiasco de público. Na última e decisiva rodada,
domingo, não houve um confronto sequer, entre os 18 disputados, que levasse
mais de mil torcedores a pagar ingresso. Nem em Assis o decisivo Falcão do Vale
1x0 Presidente Prudente mereceu mais do que 156 testemunhas financeiras,
rendendo R$ 1.345,00 ‘lucro’.
FIASCO II
Nos bastidores do imundo futebol
da Segunda Divisão de 2014 dizia-se que o Osvaldo Cruz havia convencido o TJD a
adiar por uma semana a eliminação da agremiação do torneio. Tudo, para
conseguir renda no derradeiro jogo contra o Vocem, que se dizia um ‘fenômeno’
de público no torneio. Pois esse fenômeno atraiu 138 pagantes no estádio Breno
Ribeiro do Val, ou seja, menos do que foi registrado, no mesmo horário, no
Tonicão.
FIASCO III
O jogo com maior público, domingo
passado, foi Pirassununguense x Guariba, que teve 287 pagantes. O estádio
Belarmino Del Nero recebeu 140 pagantes de entrada inteira e 147 pagantes de
meia entrada. R$ 2.135,00 de receita, R$ 113,00 de despesas. E uma vergonhosa
situação de bilheteria desse questionável torneio.
FIASCO IV
O pior público da última rodada
da Segundona 2014 foi registrado no confronto São Vicente x Mauaense. O time de
meu amigo André Amaral foi assistido, como visitante, por 27 pagantes. Renda de
R$ 270, ante despesa de R$ 825,30. Ou seja, alguém teve de desembolsar R$
555,30 para fechar o boletim financeiro.
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